google.com, pub-4979583935785984, DIRECT, f08c47fec0942fa0 Os Segredos que Guardamos Crítica
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  • Vinicius Monteiro

Os Segredos que Guardamos Crítica

Os Segredos que Guardamos Crítica

Esse texto pode conter possíveis SPOILERS.

 

Sinopse: 'Os Segredos que Guardamos' se passa nos Estados Unidos pós-Segunda Guerra Mundial. No filme, uma mulher, reconstruindo sua vida nos subúrbios com seu marido, sequestra seu vizinho e busca vingança pelos crimes de guerra hediondos que ela acredita que cometeu.

 

Crítica: Com décadas de filmes sobre a Segunda Guerra Mundial, pode-se supor que não há novas histórias para contar, por isso a indústria começa a reciclar coisas que já existem. 'Os Segredos que Guardamos' é um thriller do diretor Yuval Adler, semelhante a “Death and the Maiden”.

 

O filme não é totalmente convincente nem particularmente original, sua narrativa segue um curso que parece um tanto previsível desde o início. Mas ainda é forte o suficiente para ser eficaz, especialmente por causa dos atores.

 

O roteiro de Adler e Ryan Covington brilha com delicadas ambiguidades durante esses primeiros trechos, não apenas colocando em questão a retidão moral das táticas vigilantes de Maja, mas também os passos lógicos, embora talvez desleais, dados por Lewis para mitigar os danos causados ​​pela imprudência de sua esposa.

 

'Os Segredos que Guardamos' examina questões perturbadoras da maneira menos útil possível. Sua abordagem do personagem é substancialmente menos profunda. Não se pode dizer que Rapace é horrível em sua performance. A maneira como ela olha furiosamente, caminha, pisca e diz coisas me prendeu na tela, ela está incrível.

 

Chris Messina é um ator cômico competente, está totalmente perdido aqui. O diálogo inventado por Adler e seu colaborador Ryan Covington não ajuda. Os personagens secundários são esboçados de forma superficial que parecem expatriados de algum drama estereotipado sobre o subúrbio dos anos 50.

 

O drama se passa no final dos anos 50, que eu consegui perceber graças ao guarda-roupa e às muitas vezes repetidas informações de que a guerra havia terminado cerca de 15 anos antes. É necessário ter esses marcadores da época, porque os personagens e as atitudes pouco fazem para dar ao filme uma noção de tempo ou lugar.

 

Para mim o filme ficou desinteressante por não levantar questões sobre o mal e a redenção, o amor e a lealdade, a recuperação de si mesmo ou a fuga do passado. Há apenas a questão de saber se Thomas é realmente Karl, que desde do começo já é possível confirmar que sim, e como Maja e Louis iram cuidar de toda essa situação.

 

'Os Segredos que Guardamos' é muito organizado para abraçar algo realmente surpreendente ou inesperado, seja estilística ou narrativamente. O longa até tenta algumas novas ideias para o enredo, mas os esforços levam o telespectador a lugar nenhum. Há uma história interessante a ser contada aqui, mas quase nada sobre 'Os Segredos que Guardamos' fica na memória.

 

Nota: 5



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