Vinicius Monteiro
Velozes e Furiosos 5: Operação Rio Crítica
Esse texto pode conter possíveis SPOILERS.
Sinopse: Dominic Toretto foi resgatado da prisão por sua irmã Mia e Brian O'Conner, que realizam um ousado resgate sobre rodas. Logo em seguida, ele desaparece. Brian e Mia vão até o Rio de Janeiro, onde encontram Vince. Ele propõe ao casal o roubo de carros que estão sendo levados em um trem, algo que, segundo ele, será uma operação simples que renderá um bom lucro. Durante a operação, Dominic reaparece e diz à irmã que os planos mudaram. Ela então leva um dos carros a um esconderijo em plena favela carioca, deixando Dominic e Brian enfrentando policiais e bandidos. Ao desmontar o carro, o trio descobre que ele contém um chip com todas as operações ilegais de Hernan Reis, incluindo onde guarda o dinheiro arrecadado. É o suficiente para que eles elaborem um plano para roubar a fortuna de Reis, contando com a ajuda de vários amigos.
Crítica: "Velozes e Furiosos 5: Operação Rio" começa imediatamente de onde o filme anterior parou, com personagens dos longas anteriores chamados de volta ao dever, é como Dominic Torreto (Vin Diesel) diz: “A família acabou de ficar maior”. O longa é como "Os Vingadores” para os fãs de Velozes e Furiosos.
Diga o que quiser sobre a falta de sutileza ou compreensão das leis da física do diretor Justin Lin, mas ele sabe como dar o pontapé inicial em um filme de ação. Aqui, mal pegamos nossos lugares antes de Mia e o ex-namorado Brian (Paul Walker) tirarem Dom do ônibus da prisão.
Justin Lin dirigiu os dois últimos filmes da série e finalmente entendeu como dirigir cenas de ação com foco, usando o storyboard em vez de festivais CGI imaginativos de caos. A ação bem fotografada durante o roubo do trem é realmente de tirar o fôlego, estabelecendo o tom de quão frenético e envolvente o filme será antes da marca de meia hora.
O diretor Justin Lin não tem limites para a tolice e a diversão, mas encontra o equilíbrio perfeito para a satisfação, permitindo ao público abrir mão de qualquer investimento e partir para o passeio. É fascinante como você ficará entretido enquanto observa tudo se desenrolar. "Velozes e Furiosos 5: Operação Rio" consegue encontrar novas maneiras de empolgá-lo a cada passo e isso leva a um final que o deixa ansioso por mais.
O enredo do roubo é ligeiramente agradável que geralmente envolvem Dom falando sobre a importância da família, "Velozes e Furiosos 5: Operação Rio" é um filme de assalto padrão. O roteirista Chris Morgan esculpi seus vilões brasileiros em uma caixa de clichês latinos, com heróis que basicamente fazem pose de durão e caras feias para câmera.
Cada personagem tem seu momento em meio a uma grande lista de rostos que poderiam estrelar sozinhos em seu próprio filme. Eles podem não ser os atores mais talentosos, mas se chocam com eficácia e funcionam como um todo, tornando o aspecto de equipe ainda mais predominante. Se você está esperando um diálogo digno vindo dos atores, você veio ao lugar errado, mas se você quer frases simples que acertem o alvo então sente-se e aproveite o show.
"Velozes e Furiosos 5: Operação Rio" traz Dwayne "The Rock" Johnson "contra" Vin Diesel algo refrescante e divertido para a sequência. Johnson é mais intimidante do que Diesel e a briga que eles travam durante o ato do meio do filme vale o hype. Com tomadas limpas, permitindo que os atores se esmurrem com detalhes encharcados de sangue suado, tornando a sequência mais pessoal e direta.
O filme não é brilhante, mas nunca busca a excelência na narrativa. Ele se baseia na interação dos personagens uns com os outros e em cenas de ação que vão além em termos de destruição e habilidade técnica intransigente. Tudo pelo qual o longa-metragem funciona é alcançado com uma diversão de alto nível, onde outros filmes do gênero fracassam. Diga o que quiser sobre a franquia até o momento, "Velozes e Furiosos 5: Operação Rio" define um novo padrão de ação em sua própria série.
Nota: 5
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