Vinicius Monteiro
Are You There, God? It’s Me, Margaret Crítica
Atualizado: 9 de mai.
Esse texto pode conter possíveis SPOILERS.
Sinopse: Uma estudante da sexta série se muda da cidade para os subúrbios. Margaret ora a Deus para cuidar dela e ajudá-la através de suas ansiedades, incluindo a puberdade e suas mudanças no corpo e nas emoções.
Crítica: 'Are You There, God? It’s Me, Margaret' é aquele filme que passará despercebido pelos pré-adolescentes, já que os mesmos só tem olhos para o grande entretenimento confortável e bombardeando de conteúdo infantil fofo e bobo. O filme é uma adaptação de um livro do mesmo nome escrito por Judy Blume.
Este é um longa-metragem em que as crianças realmente parecem crianças, não apenas atores mais velhos interpretando personagens mais jovens. Seus dentes ainda não se igualaram e o seu cabelo fica bagunçado ao longo do dia.
A roteirista e também diretora Kelly Fremon, entrega uma comédia divertida que também é uma evocação impressionante do medo e do desejo que surgem quando se está no precipício da vida adulta. A sua interpretação do livro sobre puberdade, família e espiritualidade nascente oferece lições sobre como uma pessoa querida, quando tratada com consideração terna, não precisa se esforçar para se tornar preciosa.
Abby Ryder Fortson é maravilhosa, capturando toda a seriedade ansiosa de sua personagem Margaret. Em seu rosto, os vislumbres de autoconsciência e mágoa de Margaret soam verdadeiros, a atriz é autêntica.
Os dramas hormonais não costumam ser representados como nesse filme. A puberdade sempre foi abordada com muita comédia boba de adulto para adulto, Kelly Fremon entrega um longa-metragem simultaneamente divertido e sério. 'Are You There, God? It’s Me, Margaret' encanta, pois é um filme sobre a pré-adolescência que age e conversa como tal.
Nota: 9
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