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  • Foto do escritorVinicius Monteiro

Aladdin (Animação) Crítica

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Uma Aventura Mágica com Alguns Deslizes.

 

Esse texto pode conter possíveis SPOILERS.

 

Sinopse: Após o sultão ordenar que sua filha, a princesa Jasmine, ache um marido rapidamente, ela foge do palácio. Jasmine encontra Aladdin, que conquista seu coração. Porém ambos são achados pelos guardas de Jafar, o vizir do sultão. Jafar criou um feitiço para dominar o sultão, se casar com Jasmine e se tornar ele mesmo o sultão. Além disto finge que cometeu um engano e mandou decapitar Aladdin, que na verdade está vivo, pois Jafar precisa dele para conseguir uma lâmpada mágica, que é a morada de um poderoso gênio. Mas o plano de Jafar falha, pois Aladdin fica com a lâmpada graças a intervenção de um pequeno macaco, Abu, seu fiel mascote. Quando descobre que há na lâmpada um gênio poderoso, que pode se transformar em qualquer pessoa ou coisa e que lhe concederá três desejos, Aladdin planeja usá-los para conquistar Jasmine, sem imaginar que Jafar é um diabólico inimigo, que precisa ser detido.

 

Crítica: Seguindo os passos do sucesso de "A Bela e a Fera", "Aladdin" chega aos cinemas com uma história de amor empolgante e sequências de ação espetaculares que remetem a clássicos como "Indiana Jones e o Templo da Perdição" e "Superman". O voo do casal principal em seu tapete mágico durante uma música é um momento particularmente memorável.

 

Apesar do falecimento prematuro de Howard Ashman, que escreveu as letras de três músicas, Tim Rice preencheu as outras três com maestria. A trilha sonora de Alan Menken, embora não tão instantaneamente memorável quanto em seus trabalhos anteriores, ainda oferece elementos mágicos e canções agradáveis.

 

O grande destaque do filme é, sem dúvida, o Gênio interpretado por Robin Williams. Sua energia contagiante, humor e capacidade de mudar de forma o tornam um verdadeiro furacão em cena. Quando ele não está presente, o filme perde força consideravelmente.

 

O humor é outro ponto forte, com piadas para todas as idades. O romance, por outro lado, é simples e delicado, com toques de emoções humanas genuínas. O vilão é ameaçador o suficiente para manter a tensão, impulsionando a aventura. A narrativa, embora caótica em alguns momentos, segue fielmente o enredo original.

 

O ponto fraco do filme fica por conta do casal principal. Aladdin e Jasmine não apresentam a mesma química que Bela e a Fera, parecendo superficiais e sem desenvolvimento individualizado.

 

Outro aspecto que gera incômodo é o uso de estereótipos étnicos. A maioria dos personagens árabes possui características faciais exageradas, enquanto Aladdin e Jasmine parecem adolescentes brancos americanos. Essa discrepância gera questionamentos sobre a representatividade cultural.

 

Conclusão: Em geral, "Aladdin" se apresenta como um filme divertido e cheio de aventura, com números musicais empolgantes e um visual deslumbrante. No entanto, a falta de carisma do casal principal e o uso questionável de estereótipos étnicos impedem que o filme alcance o mesmo nível dos clássicos da Disney.

 

Nota: 7




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